ERIMAR CARVALHO

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Quem é a mulher que Deus usa? Aprendendo a fazer escolhas com discernimento


Estes são tempos difíceis para a mulher cristã. Temos possibilidades maiores do que nossas mães tiveram. Temos liberdades que nossas mães nunca experimentaram. Hoje, podemos fazer escolhas que não foram opções para as mulheres de outras épocas. Os anos à nossa frente podem ser emocionantes ou aterrorizantes. Concordamos com Charles Dickens (renomado romancista inglês do século 18), quando escreveu: “Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos…”.
Podemos escolher, mas cada escolha traz riscos. A palavra grega que significa literalmente “uma escolha” é hairesis, também traduzida como “um dogma” ou “heresia”. Não podemos fazer nossas escolhas levianamente. Uma má decisão pode nos levar à heresia. A única âncora confiável é a Bíblia – a infalível Palavra de Deus. As mulheres cristãs, devem estar seguras de que entendem o que as Escrituras dizem sobre nossas escolhas.
Como mulheres, vivenciamos hoje o que os historiadores chamam de “mudança de paradigma”- uma época em que antigas convicções e atitudes estão sendo forçosamente desafiadas por novas crenças e novas condutas. Mas quais dessas crenças e atitudes estão firmemente ancoradas na Palavra de Deus, e quais delas são apenas produtos de nossas tradições? Precisamos reexaminá-las à luz da participação das mulheres na vida conjugal e familiar, educação, trabalhos e crescimento pessoal. Conceitos  antigos ainda não desapareceram e os novos ainda não assumiram o controle, mas a mudança já começou e vai continuar. Isso torna a nossa época ao mesmo tempo assustadora e emocionante. […]
À medida que lutamos como cristãs para encontrar uma posição firme na areia movediça das expectativas e oportunidades atuais, podemos pensar que nossa época é única. Porém, não é assim. Há 100 anos, as mulheres passaram por uma mudança de paradigma tão dramática como aquela que enfrentamos em nossos dias. […]
A esfera de ação da mulher era o lar. Para ela, era tabu se aventurar no espaço público. Durante o século 19, as mulheres não podiam votar, ingressar na maioria das faculdades e universidades,e eram impedidas de exercer a maioria das profissões. Políticos disseram que a elas convinha usar sua pureza, virtude e moralidade para exaltar os homens. Elas deveriam permanecer “acima da conspiração política deste mundo”. Isso se traduzia numa falsa cidadania, pois não tinham direito à propriedade nem ao voto. Cientistas declararam que a mulher, por ter um cérebro menor não sobreviveria aos rigores do Ensino Superior e que a sua capacidade reprodutiva seria prejudicada pelo excesso de pensamento. Esse era o paradigma do século 19 em relação aos membros do sexo feminino.
Mas as mulheres, mesmo com seu espaço delimitado, levaram a sério sua superioridade moral. Mulheres cristãs comprometidas com Deus começaram escolas dominicais para ensinar crianças pobres a ler. Criaram associações maternas para ensinar mães cristãs como alimentar seus filhos. Depois vieram os esforços para eliminar a prostituição e estimular a abstinência sexual antes do casamento. A partir disso, empreenderam uma cruzada contra o abuso do álcool e contra a escravidão. Com tudo isso, não demorou muito para que surgissem as faculdades para mulheres. Quando as agências missionárias se recusaram a indicar solteiras para o serviço missionário, foram criadas agências administradas por mulheres, que foram muito bem-sucedidas. E logo as mulheres começaram a reivindicar o direito de votar. Neste processo, a linha entre a esfera pública dos homens e o espaço restrito das mulheres torna-se turva.
Embora muitas dessas mudanças tenham ocorrido dentro do virtuoso paradigma vitoriano do que é a “verdadeira mulher”, no final do século 19, as mulheres encontravam-se presas na encruzilhada atual das novas liberdades, oportunidades e possibilidades.
Hoje, nos beneficiamos de seus esforços. Não valorizamos adequadamente suas vitórias duramente conquistadas, como por exemplo: o direito de votar e à propriedade, o acesso a faculdade, o ingresso a qualquer profissão. Esquecemo-nos – ou jamais o soubemos – da agonia que muitas dessas mulheres experimentaram enquanto buscavam a vontade de Deus para sua vida. Elas enfrentaram mudanças tão drásticas de paradigmas como as que enfrentamos hoje. Ouviram muitas vozes contraditórias e também tiveram que folhear as Escrituras repetidas vezes para encontrar a direção do Senhor para elas. […]
Algumas mulheres fizeram decisões com sabedoria, ao passo que outras fizeram escolhas destrutivas. Eva ingeriu um pedaço do fruto – apenas uma parte do fruto proibido – e trouxe sobre si mesma e sobre todas as suas irmãs desde aquela época as consequências devastadoras da queda. Miriã, uma profetisa a quem Deus usara, rebelou-se contra a liderança de seu irmão e ficou leprosa. Ester optou por arriscar sua vida em favor de seu povo em cativeiro, e salvou uma nação inteira. Raabe escolheu esconder os espiões israelitas e tornou-se uma ancestral do Messias. A viúva de Sarepta preferiu compartilhar seu último pedaço de pão com um profeta faminto e foi milagrosamente alimentada durante um longo período de fome. Abigail escolheu ir contra a ordem do marido e livrou sua família inteira. Ela também acabou se casando com o rei ungido. Rute escolheu ficar com sua sogra, Noemi, seguindo-a para uma terra estranha e ali encontrou a felicidade nos braços de um marido amoroso.
Escolhas, a vida é cheia delas e temos de fazê-las. Entretanto, como escolher corretamente? Como nossas irmãs vitorianas, podemos nos voltar para a Palavra de Deus e obter ajuda para fazer decisões sábias. Podemos aprender por meio de seus preceitos e exemplo nela descritos.
Uma última palavra. Quando falamos sobre a liberdade de fazer escolhas, descobrimos que existem dois tipos de mulheres. Algumas querem liberdade para escolher; outras, a liberdade advinda da escolha. As Escrituras fornecem exemplos de ambas. Na Bíblia, há uma gama bem mais ampla de escolhas do que muitas mulheres percebem existir. Ao mesmo tempo, nos defrontamos com delimitações bíblicas que preservam nossas decisões de se transformarem em heresia. Para escolher sabiamente devemos conhecer a Palavra de Deus e aplicá-la bem. Como fazemos isso? Tornando-nos mulheres de valor e sábias, mulheres a quem Deus usa.
Esta é apenas uma reflexão que você encontrará no livro A mulher que Deus usa, de Alice Mathews, disponível na livraria mais próxima a você e no

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Você é original


Leia: Salmo 100 | A Bíblia em um ano: Salmos 100–102; 1 Coríntios 1

Sabei que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo… v.3
Cada um de nós é produto original da mão de Deus. Não há homens ou mulheres que surgiram do nada. Ninguém nunca se tornou talentoso, saudável ou brilhante por si mesmo. Foi Deus quem fez cada um de nós. Ele pensou em nós e nos formou com Seu inefável amor.
Deus criou o seu corpo, mente e alma. E Ele não terminou de criá-lo; ainda está fazendo você. Seu único propósito é a nossa maturidade: “…aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1:6). Deus o está tornando mais corajoso, mais forte, mais puro, mais pacífico, mais amoroso, menos egoísta, o tipo de pessoa que você sempre quis ser.
“Porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade” (v.5). Deus sempre amou você (“para sempre” uma via dupla), e Ele será fiel até o fim.
Você recebeu o amor que dura para sempre e o Deus que jamais desistirá de você. Essa é uma boa razão para ter alegria e apresentar-se “…diante dele com cântico”! (v.2).
Se você não pode sustentar o tom ao entoar uma canção, apenas celebre: “…com júbilo ao Senhor, todas as terras” (v.1).
O crescimento espiritual ocorre quando a fé é cultivada.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

O coração de Cristo

Leia: Êxodo 32:21-32 | A Bíblia em um ano: Salmos 77–78; Romanos 10

Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste. v.32
Um jornalista que passou 400 dias numa cadeia egípcia expressou emoções confusas ao ser libertado. Embora admitisse o alívio, disse que aceitava a liberdade com preocupação pelos amigos que deixava para trás. Ele disse que achou extremamente difícil dizer adeus aos outros repórteres que haviam sido presos e encarcerados com ele, sem saber quanto tempo eles ainda permaneceriam presos.
Moisés também sentiu grande ansiedade ao pensar em deixar seus amigos para trás. Diante do pensamento de perder o irmão, a irmã e a nação que tinham adorado um bezerro de ouro, enquanto ele se encontrava com Deus no monte Sinai (Êxodo 32:11-14), Moisés intercedeu por eles. Demonstrando o quanto ele se importava, disse: “Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste” (v.32).
Mais tarde, o apóstolo Paulo demonstrou preocupação semelhante com a família, os amigos e a nação. Lamentando a incredulidade deles em Jesus, Paulo disse que estaria disposto a desistir de seu próprio relacionamento com Cristo se, por esse amor, ele pudesse salvar seus irmãos e irmãs (Romanos 9:3).
Olhando para trás, vemos que Moisés e Paulo demonstraram o amor de Cristo. No entanto, o amor que podiam apenas sentir, e o sacrifício que só podiam oferecer, Jesus o cumpriu — estar conosco para sempre.
Cuidar dos outros — honra o amor de Jesus por nós.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

O missionário da ORAÇÃO


Jesus mandou anunciar o Evangelho ao mundo.
Há três maneiras de cumprirmos essa ordem de Jesus:
  • indo pessoalmente, 
  • indo contribuindo e 
  • indo em oração.

O missionário da oração
Se você não pode ir pessoalmente e não pode apoiar financeiramente, então quem sabe poderá ir em oração.


O Apóstolo Paulo pedia oração

Para vencer as dificuldades, na sua incansável luta para anunciar a palavra de Deus, o apóstolo Paulo contava com as orações das igrejas.

Veja o seu pedido à igreja em Tessalônica:


"Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada." (II Tessalonicenses 3:1)

A EQUIPE de Missões IDE pede oração
Levar o Evangelho do Senhor Jesus a todas as pessoas, livrando-as do castigo eterno, é uma verdadeira luta espiritual.
Para vencer essa luta, temos que utilizar as armas certas: a oração e o jejum.
Jesus orava e os seus discípulos também. 
Paulo sabia que precisava da oração dos irmãos.
Nós, da equipe de Missões ide , também sabemos disso.
Se você já ora pela equipe de missões ide pelo sucesso desta missão, muito te agradecemos.

Se você ainda não ora por missões
Mas pode incluir nosso pedido em suas orações, então seremos mais fortes e o Evangelho vai chegar mais rápido às pessoas que esperam por ele.

Deus o abençoe grandemente,

Diretoria e equipe de missões ide 

Quem Ama Evangeliza

missionária Rivânia carvalho

"Este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo."

O Que O Amor Do Pai Celestial É Capaz De Fazer Por Seus Filhos?



O povo de Deus é duplamente filho de Deus: são Seus descendentes pela criação e filhos por adoção em Cristo. Portanto, eles têm o privilégio de chamá-lo “Pai nosso, que estás no céu”. Pai! Ah, que palavra preciosa esta! Aqui está a autoridade: “Se sou pai, onde está a minha honra?” Se você é filho, onde está a sua obediência? Aqui há carinho misturado com autoridade; uma autoridade que não provoca rebeliões; uma obediência exigida que é alegremente honrada – e que não seria negada, mesmo se pudesse. A obediência que os filhos de Deus devem a Ele deve ser uma obediência em amor. Não vão ao serviço de Deus como escravos ao seu feitor, mas correm no caminho de Suas ordens, porque é o caminho do seu Pai. Entregam seus corpos como instrumentos de justiça, porque justiça é a vontade de seu Pai, e a Sua vontade deve ser o desejo de Seus filhos. Pai! – Aqui está um atributo real tão docemente velado em amor, que a coroa do Rei é esquecida e Seu cetro se transforma, não numa vara de ferro, mas num cetro de prata de misericórdia – o cetro, na verdade, parece ter sido esquecido na mão suave daquele que exerce o poder. Pai! – Aqui está honra e amor. Como é bom o amor de um Pai por Seus filhos! O que a amizade não pode fazer e a mera benevolência não conseguiria, o coração e a mão de um Pai devem fazer por Seus filhos. Eles são Sua criação, Ele deve abençoá-los; eles são Seus filhos, Ele deve se mostrar forte em sua defesa. Se um pai terreno olha por seus filhos com amor e cuidado incessantes, quanto mais o nosso Pai celeste? Aba, Pai! Ele, que pode dizer isso, proferiu música melhor que querubins ou serafins podem alcançar. Há céu na profundidade daquela palavra – Pai! Há tudo o que podemos pedir; tudo que as minhas necessidades podem precisar; tudo que meus desejos podem desejar. Tenho tudo em tudo para toda a eternidade, quando posso dizer: “Pai”.
Devocional extraído de Dia a Dia Com Spurgeon – Manhã & Noite

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

PRESENÇA CONFIRMADA NA 
5º SEMANA MISSIONÁRIA
EV. JOSE PEREIRA
A D CARAPICUIBA SP
TERESINA - PI
REGIONAL LESTE II


sexta-feira, 19 de julho de 2019

Obediência

Obediência

A obediência é importante para a realização de tudo o que Deus deseja fazer em sua vida.




O que será que a obediência tem a ver com suas finanças?
Já tratei aqui da integridade e de como ela é a base, o fun­damento para o seu sucesso financeiro.
Agora, vi na Bíblia uma passagem muito significativa, que me chamou muito a atenção. Dê uma olhada na sua Bíblia e veja o texto de Gênesis 7.5, que diz assim: Noé fez tudo conforme o que o Senhor Deus havia mandado.
Ao ler essa passagem, talvez você não perceba o quanto a obediência é importante para a realização de tudo o que Deus deseja fazer em sua vida, inclusive na área financeira. Nós, seres huma­nos, lutamos muito com esta questão de obediência e, a não ser que você seja muito diferente de todos nós, acho que você também luta com isso.
Porque, como diz a Palavra de Deus, o espírito é forte, mas a carne é fraca — e nas finanças isso não é muito diferente. Às vezes desobedecemos a Deus por não conhecer o caminho a seguir. Quer dizer, muitas vezes tomamos decisões financeiras erradas porque não conhece­mos os princípios bíblicos de administração do dinheiro.
Até aí você ainda tem uma desculpa. Mas e quando sabemos o que fazer, mas não obedecemos? Como fica a coisa, então? Aí não resta mesmo desculpa! Muitas vezes ficamos aborrecidos com Deus porque não conseguimos o progresso financeiro que gostaríamos.
Mas será que você está realmente obede­cendo a Deus? É sempre bom fazer essa autorreflexão. Eu procuro fazer isso, e algumas vezes vejo que deixo a desejar, que preciso melhorar minha obediência.
Vamos então parar um pouquinho e ver o caso de Noé. A Bíblia diz que ele obe­deceu em tudo. Não ficou questionando Deus. Viu como isso pesa no resultado final? E repare que a arca não deve ter saído nada barata! O projeto era gigantesco e certamente foram necessários muitos recursos financeiros. Além do mais, humanamente falando, a coisa não fazia muito sentido. Acho que as pessoas deviam achar que ele estava ficando louco mesmo. Mas ele seguiu adiante, e por isso recebeu o favor de Deus. E por causa de sua obediência, Deus estabeleceu uma aliança com ele e com sua descendência.
Outros personagens bíblicos também foram obedien­tes a Deus. Abraão foi obediente ao seu chamado de sair do meio do seu povo e de sua família. E Deus lhe disse: Os seus descendentes vão formar uma grande nação. Eu o aben­çoarei, e seu nome será famoso, e você será uma bênção para os outros. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem. E por meio de você eu abençoarei todos os povos do mundo (Gênesis 12.2,3).
Conclusão: Decida que você será obediente a Deus. Não deixe para amanhã essa decisão. Sempre que for tomar uma decisão financeira, pergunte a você mesmo: Qual princípio financeiro da Palavra de Deus está envol­vido nesta decisão? Estou sendo obediente a esse prin­cípio, ou não? Ore sempre antes de tomar suas decisões financeiras. Sempre que possível, peça a um amigo para conferir sua obediência.

terça-feira, 16 de julho de 2019


Refletindo o amor de Deus


…não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele. v.29
Cuidei da minha mãe durante seus tratamentos num centro de combate ao câncer. E até nos dias mais difíceis, ela lia as Escrituras e orava pelos outros antes de levantar-se.
Ela ia a presença de Jesus diariamente, expressando sua fé por meio de sua dependência de Deus, de suas ações gentis e seu desejo de encorajar e orar pelos outros. Ela não percebia o quanto o seu rosto sorridente refletia a graça amorosa do Senhor. Minha mãe compartilhou o amor de Deus com as pessoas ao seu redor até o dia em que Ele a chamou para o Céu.
Depois de Moisés passar 40 dias e 40 noites em comunhão com Deus (v.28), ele desceu do monte Sinai. Moisés não tinha ideia de que a sua comunhão com o Senhor mudara a sua aparência (v.29). Mas os israelitas puderam perceber que o profeta tinha falado com o Senhor (vv.30-32). Moisés continuou a encontrar-se com Deus e a influenciar a vida das pessoas ao seu redor (vv.33-35).
Talvez não percebamos como as nossas experiências com Deus nos mudam ao longo do tempo, e a nossa transformação definitivamente não será tão fisicamente aparente como a face radiante de Moisés. Mas à medida que investimos tempo com Deus e entregamos nossa vida a Ele, cada dia mais e mais, podemos refletir o Seu amor. Deus pode atrair os outros para mais perto de si, quando a evidência de Sua presença é vista em e através de nós.